O deputado estadual Evandro Araújo participou, na manhã desta sexta-feira (21), de uma assembleia de técnicos e professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), para definição dos rumos da greve após o anúncio do governo de retirada da emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que suspende a data-base do funcionalismo público. A retirada do texto e abertura de negociações sobre o pagamento da reposição da inflação em janeiro de 2017 está condicionada ao encerramento das paralisações. Desde segunda, os servidores da UEM, incluindo os funcionários do Hospital Universitário, estão em greve.
O acordo firmado no ano passado para pagamento das perdas inflacionárias tem força de lei e deve ser cumprido. Infelizmente o governo está descumprindo uma lei que a muito custo encerrou a longa greve do ano passado. E não adianta o governo retirar a emenda e depois voltar a apresentar, afirmou Evandro Araújo.
A assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino em Maringá (Sinteemar) informou que a decisão foi pela continuidade da greve até nova avaliação em Assembleia na segunda-feira (24) pela manhã. Amanhã, em Curitiba, será a vez da APP-Sindicato avaliar a proposta e a sequência ou não da paralisação. O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, estabeleceu até segunda-feira o prazo para que os sindicatos se manifestem sobre a proposta e retomada das atividades paralisadas.
Participaram da assembleia o presidente do Sinteemar, José Maria Marques, o vice-presidente Nelson Martins Garcia e o reitor da UEM, Mauro Baesso.