Evandro Araújo esteve na UEL Universidade Estadual de Londrina onde participou de reunião com o tema O Presente e o Futuro da UEL e o Impacto no Desenvolvimento Regional.
Na manhã de hoje, 12 de maio, o deputado estadual Evandro Araújo esteve na UEL Universidade Estadual de Londrina, onde participou de reunião com o tema “O Presente e o Futuro da UEL e o Impacto no Desenvolvimento Regional”.
Entre os presentes, a reitora da UEL, Berenice Quinzani Jordão; prefeito de Londrina, Marcelo Belinati; deputados estaduais Tercílio Turini e Tiago Amaral; além de outros prefeitos, professores, autoridades do judiciário e representantes da Associação Comercial e Industrial de Londrina, igrejas, lideranças da comunidade e da sociedade civil organizada.
Nos assuntos abordados esteve o pagamento do Tempo Integral de Dedicação Exclusiva (TIDE) como regime de trabalho a professores e as recentes medidas do governo estadual. Dentre elas, a que determina que várias Instituições de Ensino Superior passem a utilizar o sistema Meta 4 RH-Paraná para a gestão de recursos humanos.
“Evandro Araújo disse que a defesa das universidades é uma das prioridades de seu mandato e citou o anteprojeto de lei em defesa do TIDE como remuneração. Recentemente, o Tribunal de Contas do Paraná definiu o TIDE como gratificação (uma verba de natureza transitória e contingente). Em estudos preliminares, constatamos equívocos nesta interpretação. Só é possível fazer ensino, pesquisa e extensão por meio do TIDE. Para se enquadrar, o professor renuncia a todas as outras atividades que ele poderia desempenhar, para ter foco neste trabalho. As universidades precisam dessa dedicação para ser produzido conhecimento, desenvolvimento científico e inovação tecnológica. Nossas universidades estão ranqueadas entre as melhores do Paraná e da América Latina. Foi necessário muito esforço para se chegar a essa realidade. Não podemos colocar abaixo o patrimônio tão rico e precioso que essas instituições conquistaram. Estamos abertos ao diálogo e continuaremos defendendo o avanço desse debate tão importante e fundamental para a vida das nossas universidades do Paraná.”
disse Evandro.
“A reitora expôs aos presentes a atual situação da universidade e sua importância para o estado, com suas centenas de projetos de pesquisa, ensino e extensão. Argumentou, ainda, acerca da problemática do sistema Meta 4. No caso da UEL, além de retirar a autonomia de gestão administrativo-financeira e acadêmica da universidade, este software, caso seja implantado, substituirá uma tecnologia de informação que reúne 48 subsistemas articulados desenvolvidos ao longo de quase 20 anos, destacou Berenice, acrescentando que ações recentes do governo cerceia a autonomia administrativa e de gestão das instituições de ensino superior e dificultarão a UEL e demais universidades paranaenses a continuar contribuindo para o desenvolvimento econômico do estado”, afirmou.