Na nona audiência pública que debateu os contratos de pedágio, realizada na noite de quinta-feira (6), em Campo Mourão, o deputado Evandro Araújo manteve o posicionamento contrário à renovação dos atuais contratos que valem até 2021.
Para Evandro Araújo, o melhor caminho é realizar uma nova licitação, com tarifas menores. “Depois do Paraná, outros estados realizaram concessões com modelos bem diferentes. Porque continuar em um modelo que já sabemos que não é bom para os paranaenses, para a economia e desenvolvimento do nosso estado”, afirmou Evandro.
A audiência reuniu vereadores da região, representantes da sociedade civil, um grupo de moradores de Maringá, além dos deputados estaduais Claudio Palozi (PSC), Márcio Nunes (PSD) e Ademir Bier (PMDB), coordenador da Frente. Outra presença foi do presidente da Copavel, Dilvo Grolli.
Araújo, que integra a Frente Parlamentar Contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio desde o início dos trabalhos, comentou que as tarifas de pedágio oneram tanto a produção que é preciso considerar o “Custo Paraná”.
“Fala-se muito do ‘Custo Brasil’, mas, aqui no Paraná, nós temos que calcular o ‘Custo Paraná’ altas alíquotas de ICMS, substituição tributária, gargalos de logística e o pedágio mais caro do Brasil. São entraves graves para o desenvolvimento do setor produtivo. Por isso, devemos mensurar o ‘Custo Paraná’ no nosso estado.”
disse Evandro Araújo.